terça-feira, 9 de abril de 2013

Meu sentir...



Em Carne Viva

Eu sou uma vastidão de sentimentos,
Eu sou alguém de fios desencapados.
Nos meus sentires tão exacerbados,
Eu vivo e morro em cada vão momento.

Aquilo que aos demais passa batido,
A mim é como lâmina ou punhal.
É êxtase, é júbilo sentido,
É forte e intenso feito vendaval.

Quem sabe numa próxima existência,
Me caiba o privilégio da inocência,
E o prêmio de uma vida linear.

Mas nesta eu perambulo em carne viva,
Sem pele, na nudez tão dolororida,
Que marca o meu destino singular.


Fátima Irene Pinto

                                                 

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